sábado, 26 de julho de 2014

10 paranoicos que estavam certos, no fim das contas

Acusar corporações de querer dominar o mundo? Desmascarar agentes infiltrados? Ao longo do tempo, algumas pessoas foram tachadas como paranoicas e radicais, mas elas não estavam tão loucas assim

1. James Jesus Angleton

Listverse
Durante muitos anos, o chefe de contra-espionagem da CIA tinha uma missão praticamente impossível a cumprir: capturar todos os espiões soviéticos e seus aliados em terreno americano. Depois de certo tempo, ele acabou suspeitando de algo absurdo: existiam muitos agentes da CIA falsos, que na verdade eram membros de grupos soviéticos.
É claro que muita gente criticou James e até o acusaram de sofrer de paranoia aguda — devido à intensidade de seu trabalho. Porém, ao longo do tempo descobriu-se que essa suspeita não tinha nada de “maluquice”: realmente existiam agentes duplos na CIA, que repassavam segredos importantes aos soviéticos e israelenses — Aldrich Ames, Robert Hanssen, Jonathan Pollard, e Christopher Boyce são alguns deles.

2. Richard Stallman

Esse guru descabelado do software livre ficou conhecido ao levantar a bandeira das “Quatro Liberdades”, em que ele defendia o uso de sistemas operacionais livres (sem firmware blobs, como acontece no Linux e Android) para combater a espionagem de governos e corporações diabólicas, que querem dominar o mundo ou que usam programas específicos e códigos para monitorar os canais de comunicação privados.
Todo mundo achou que ele estava pirando completamente, e que essa teoria não tinha nada de verídico. Contudo, você deve saber muito bem dos recentes escândalos do Sr. Obama em relação à espionagem e controle de informações, não é verdade? Após o Wikileaks e Snowden revelarem como os serviços de inteligência monitoram regularmente e uso do telefone, as suspeitas de Richard foram dadas como certas e ninguém mais o chamou de paranoico.

3. Joseph McCarthy

O jovem e famoso senador de Wisconsin foi julgado como maluco e muito radical ao acusar centenas de pessoas do departamento de estado e do exército americano de serem cripto-comunistas nos anos 50. E ele não estava errado: realmente existia uma conspiração soviética no meio.
Depois dos E.U.A interceptarem alguns documentos da KGB — chamados de VENOMA — a verdade veio à tona, revelando que existiam agentes infiltrados no governo. Tudo bem que não eram centenas de pessoas, mas McCarthy tinha razão em desconfiar dos capangas europeus.

4. Ahmed Suedani

O coronel Suedani — chefe do serviço de inteligência militar na Síria —, era a pessoa mais desconfiada do mundo nos anos 60: ele não acreditava em ninguém que estava do lado dele. A sua principal desconfiança girava em torno de Kamel Amin Tabet, que era amigo pessoal e confidente do presidente Amin El-Hafez.
Ahmed dizia que todo o charme, educação e pró-atividade de Kamel era uma verdadeira farsa, e que ele era inimigo da Síria. Pois é, ninguém acreditou na paranoia dele, e acabaram caindo do cavalo: com a ajuda de equipamentos de investigação e operadores de rádio, a máscara de Amin Tabet caiu, revelando que seu nome verdadeiro era Eli Cohen e que ele nasceu no Egito.
Como se não bastasse, ele também estava atuando como um dos líderes israelenses. Depois da descoberta, Kamel foi executado — sem dó — e Suedani se tornou chefe de Estado Maior.

5. Sir John Cockroft

Prêmio Nobel da Física em 1951, esse gentleman inglês manifestava diversas preocupações acerca do Centro de Pesquisa de Energia Atômica (em Windscale), em que ele jurava encontrar sérios problemas nos reatores nucleares — mesmo eles sendo vistos como extremamente seguros por grande parte da mídia na época —, e acabou por desenvolver alguns tubos e ventilações que iriam evitar sérios riscos.
Pois é, John estava certo: o urânio usado acabou pegando fogo em um dos dutos de Windscale, fazendo com que milhares de partículas radioativas fossem soltas no ar da cidade. Se não fosse por todo o conhecimento de John ao desenvolver os tubos, essa tragédia iria se igualar a Chernobyl, matando muita gente.

6. Wild Bill Hickok

Ícone do Velho Oeste americano, Bill era o dono dos saloons — exterminou uma galera em Kansas, E.U.A. Temendo em ser muito visado por seus inimigos e com receio de se dar mal a qualquer momento, ele recusava se sentar de costas para a porta — seja ela qual for.
Conforme os anos passaram e ninguém o ameaçava, ele ficou mais tranquilo e relaxou um pouco. Até que um belo dia, durante um jogo de pôquer em Deadwood (Dakota do Sul), ele acabou se sentando de costas para a porta em um saloon, e isso foi o seu fim: foi baleado por Jack McCall — até hoje ninguém descobriu o motivo de ele ter matado o grande Bill. Bang!

7. Mao Zedong

Líder chinês de 1949 até 1976, durante os tempos de Guerra Civil. Homem poderoso, influente e membro do Bando dos Quatro (grupo de políticos comunistas com origem em Xangai), a intenção de Mao era transformar o território chinês em uma verdadeira sociedade comunista, e ele lutou muito por isso.
Desconfiado de todas as pessoas que estavam por perto, ele acabou brigando muitas vezes com gente inocente — que nada tinha a ver com a desconfiança dele. Entre aqueles que não tinham a sua confiança, o principal acusado era Deng Xiaoping, considerado ser de direita e conspirar contra o avanço do comunismo naChina.
Depois de certo tempo, Mao realmente estava paranoico com isso, mas não era à toa: depois de sua morte, Deng virou um dos principais líderes da China e alavancou um projeto de reforma no país, fazendo com que todas as leis e costumes da região fossem de encontro ao capitalismo. O Bando dos Quatro foi exterminado completamente, incluindo a própria esposa de Mao.

8. Saddam Hussein

Um dos ditadores mais conhecidos no planeta também não escapou da paranoia: assustado e com medo de sofrer um atentado a qualquer momento, Saddamdesconfiava do mundo inteiro (até das formigas), fazendo com que a maioria de suas aparições em público fosse feita por algum sósia — ele tinha alguns.
Deixando de lado o fato de ele ter participado e ajudado os Estados Unidos nos anos 80, a sua mania de perseguição não estava errada: depois de bombardear e caçar o ditador em diversos locais, os americanos acabaram por calar de uma vez por todas um dos homens mais temidos da História.

9. Martha Mitchell

Mulher de John N. Mitchell (procurador-geral dos Estados Unidos), ela tinha sérios problemas com alcoolismo, o que resultou no divórcio do casal. Depois de separada, ela começou a dizer alguns absurdos na imprensa, acusando que oGoverno Americano estava envolvido em atividades ilegais e mascarava tudo isso — era sigilo, segredo de estado.
Certa vez, Martha até foi sedada e trancada em um quarto de hotel para não dar as caras na mídia e botar mais lenha na fogueira dos boatos anteriormente mencionados. Todos os médicos disseram que ela estava delirando, ficando completamente paranoica — pra variar.
E, como você já deve suspeitar (pelo que percebeu ao longo da matéria), ela também não estava maluca: na época, o presidente americano era o ilustre Richard Nixon, e, como depois veio se tornar público, ele estava envolvido em diversas tramas diabólicas.
Com isso, houve uma invasão geral aos escritórios do Partido Democrata americano em Washington — conhecido como escândalo de Watergate. Depois de dois anos de investigações, Nixon renunciou.

10. Rick Rescorla

Famoso soldado americano durante os tempos de guerras na Rodésia do Norte (atual Zâmbia) e no Vietnã, esse cara fez fama ao aparecer na capa de um livro sobre jovens que vão à guerra — lançado nos Estados Unidos. Depois disso, se tornou um segurança importante no extinto World Trade Center, trabalhando para Dean Witter Reynolds.
Porém, se as pessoas tivessem ouvido ele, as Torres Gêmeas ainda estariam em pé. Enquanto Rick e seu amigo — Daniel Colina — trabalhavam lá, eles chegaram a seguinte conclusão: o WTC era inseguro e poderia ser facilmente bombardeado por um caminhão cheio de explosivos, se este chegasse ao estacionamento dos prédios. Pois é, isso aconteceu de verdade em 1993, culpa dos terroristas islâmicos.
Como se não bastasse, Rick também avisou que as Torres Gêmeas eram vulneráveis a ataques aéreos, sugerindo que todos os escritórios se mudassem para outro lugar, em Nova Jersey. Não é preciso dizer que ele estava certo, de novo, pois você deve se lembrar do que aconteceu em 11 de setembro de 2001 — um dos episódios mais tristes para o povo americano.
Foi justamente nessa data que as pessoas viram Rick pela última vez. Atualmente, existem algumas homenagens oficiais para o eterno soldado americano.

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E você, leitor, conhece outras pessoas que foram julgadas como paranoicas, mas estavam certas? Não deixe de compartilhar sua informação com a gente nos comentários abaixo.

Tudo sobre os Illuminati


Eles estão mesmo no controle do mundo e são os responsáveis pela Nova Ordem Mundial? Entenda a origem deste fenômeno.


Illuminatis. Você pode até duvidar da existência deles, mas o fato é que a internet está cheia de referências a uma suposta sociedade secreta que controla todos os nossos passos, utilizando todas as formas de dominação possíveis. Para muitos, tudo isso não passa de uma lenda. Já para outros, “abrir os olhos” e enxergar a “verdade” é apenas o primeiro passo para fugir do controle.
Controvérsias à parte, talvez você não saiba qual é a real origem dos Illuminati. Eles de fato existiram no século XVIII e, teoricamente, deixaram de existir anos depois. Transformados em outros grupos e ganhando novas ramificações, eles chegaram com força ao nosso século e hoje estão mais vivos do que nunca na literatura, na internet e, é claro, na cabeça de muita de gente.

A origem dos Illuminatis

A sociedade secreta dos Illuminati foi fundada em 1 de maio de 1776, na Baviera. O termo, que em tradução direta significa “iluminados”, dizia respeito a um grupo de pessoas que compartilhavam os ideais do movimento iluminista, em voga na Europa naquele período. Na época, os membros da sociedade tinham como objetivo divulgar o “livre pensamento”, questionando dogmas impostos em especial pela Igreja Católica.
Entretanto, oito anos após a sua fundação, o governo da Baviera, atual Alemanha, promoveu uma verdadeira caça aos grupos secretos. O grupo dos Illuminatis reunia muitas pessoas influentes e que, invariavelmente, tinham um posicionamento político contrário ao sistema vigente na época.
Entre os Illuminatis havia também muitos maçons e o seu sistema hierárquico era bastante similar aos graus adotados pela Maçonaria. A caça às sociedades secretas fez com que o grupo – que tinha cerca de 2 mil pessoas – se fragmentasse e brigas internas levaram ao fim dos Illuminati em 1788. Entretanto, o ideal permaneceria registrado na história.

A era das sociedades secretas


Em 1798 o escritor Augustin Barruel, no livro “Memórias Ilustrativas da história do Jacobinismo”, revelou uma teoria bastante convincente envolvendo Cavaleiros Templários, Rosacruzes, Jacobinos e Illuminatis. Assim como os livros de Dan Brown na atualidade, a obra fez muito sucesso e muitos tomaram como verdade absoluta tudo o que era descrito na tese de Barruel.
A obra dele gerou outros livros similares e uma das publicações mais famosas e bem-sucedidas da época foi escrita por John Robinson, um maçom escocês professor de História Natural. No livro “Provas de uma conspiração contra todas as religiões e governos da Europa”, o autor afirmava que os Illuminati tinham como objetivo criar um governo mundial único. A teoria foi aceita por muitos e até hoje seus ideais prevalecem.

As novas sociedades

Embora a sociedade secreta dos Illuminatis original tenha deixado de existir, o ideal permaneceu e os seus conceitos deram origem a outras sociedades secretas. Nos Estados Unidos, um grupo chamado Skull and Bones (Caveira e Ossos) foi criado em 1832, supostamente com o mesmo objetivo de assumir o controle do mundo. Há hipóteses de ligações do grupo com a CIA, com o FBI, a Maçonaria e os Bilderbergers.
Outro grupo associado aos Illuminatis com frequência é o chamado Clube de Bilderberg. Esse último, de fato, existe e reúne cerca de cem personalidades mundiais, entre empresários e celebridades. Esse grupo, cuja lista muda todos os anos, se reúne uma vez por ano em um hotel de luxo de alguma parte do mundo para debater assuntos sigilosos.
Há quem diga que nessas reuniões eles traçam planos de dominação mundial. Entre os nomes que participam desse grupo podemos destacar Donald Runsfeld, ex-secretário de Defesa dos EUA, e Peter Sutherland, presidente do banco Goldman Sachs e da British Petroleum, duas das maiores companhias do mundo.

Símbolos secretos e celebridades


“O olho que tudo vê” e uma pirâmide são os principais símbolos dos Illuminati. Esses símbolos são bastante comuns de serem encontrados e até mesmo reproduzidos, mas basta que um deles surja para que de imediato apareçam as teorias da conspiração em torno deles. Segundo alguns especialistas, a Estátua da Liberdade, em Nova York, seria um símbolo Illuminati, contendo algumas salas secretas.
A pirâmide do hotel Luxor, em Las Vegas, seria outro monumento em homenagem à sociedade secreta. Nem mesmo as celebridades escapam das associações de envolvimento com o grupo. Barack Obama, Beyoncé, Bono Vox, Lady Gaga e até mesmo Cristiano Ronaldo são alguns dos “acusados” de pertencer ao grupo. Entretanto, nada foi confirmado até hoje.

Mito ou verdade

Entre os grandes mistérios modernos da humanidade, a existência dos Illuminati talvez seja um dos mais populares da atualidade. Eles de fato existem? Não é possível afirmar. Entretanto, duvidar da existência deles é exatamente o que eles esperam, podendo com isso se aproveitar da nossa fraqueza.
O ideal Illuminati teria sobrevivido aos últimos séculos e chegado intacto aos nossos dias atuais ou o que existe hoje é apenas uma ilusão criada por alguns conspiradores? A escolha de acreditar ou não na existência deles é sua.